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IMA desenvolve programa oficial para apuração de votos em eleições

Tela da simulação do sistema de apuração
Sistema auditável e inviolável será usado na eleição para o Conselho Tutelar de Campinas.

O sistema de apuração dos votos das urnas eletrônicas para a eleição do Conselho Tutelar em Campinas deste ano foi desenvolvido pela IMA – Informática de Municípios Associados. A empresa foi pioneira, há mais de 30 anos, a desenvolver o primeiro sistema de apuração de votos, utilizado de forma experimental nas eleições de 1988 e 1990, prevendo o lançamento da urna eletrônica, que surgiria anos depois.

A eleição para o Conselho Tutelar de Campinas ocorrerá no próximo fim de semana, em 1 de outubro. Para acelerar o processo e evitar filas, o TRE concordou em ceder as urnas eletrônicas, mas não disponibilizou o sistema de apuração.

“A IMA foi procurada e prontamente aceitamos o desafio em atender a demanda, apesar do curto prazo que tínhamos”, explicou o presidente da empresa, Elias Tavares. O processo de desenvolvimento do sistema levou cerca de 30 dias para ser finalizado. Ele destaca que, uma vez desenvolvido, o sistema pode ser utilizado por outros municípios que forem usar as urnas eletrônicas em suas eleições para os conselhos municipais.

“Pela complexidade que envolve o projeto, podemos considerar que foi um tempo recorde a sua construção. Além da leitura dos boletins de urna através do QRCode e de apresentar o resultado final com a somatória dos votos na forma de painel, cuidamos também da inviolabilidade do sistema, com autenticação do apurador, para garantir totalmente a lisura do processo eleitoral”, explicou Rodolfo Ribeiro, responsável por conduzir o projeto na IMA.

Histórico de sucesso

A primeira apuração eleitoral do Brasil de forma eletrônica ocorreu em Campinas em 1988, a pedido do então prefeito José Roberto Magalhães Teixeira. Naquele ano já se falava na informatização das eleições e todos os eleitores já estavam cadastrados eletronicamente na Justiça Eleitoral.

O escrutínio dos votos naquele ano ainda era manual e demandava centenas de pessoas no processo de apuração. De forma experimental, e com a devida autorização da Justiça Eleitoral, a IMA realizou uma “apuração paralela”, com sistema próprio eletrônico e conseguiu concluir o trabalho com várias horas de antecedência em relação à apuração manual.